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Associação Prudentina de Esportes Atléticos

Ajude-nos a contar um pouco mais da APEA, enviando fotos, jornais, revistas, videos e demais informações que serão de grande importância para a ilustração de mais um pedacinho da história desse time que continua vivo nos corações dos seus torcedores.

Galeria com trinta e cinco imagens

A Associação Prudentina de Esportes Atléticos é um clube esportivo e social da cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Fundado no dia 26 de outubro de 1936, a Prudentina sempre foi um tradicional clube da cidade, mas teve alguns bons momentos no futebol, alcançando a elite do futebol paulista nos anos 60.

A Prudentina nasceu de uma idéia surgida na mente de uma plêiade de homens extraordinários.
Cidadãos de coragem e espírito de luta irreprimíveis.
Eles planejaram construir uma associação para a cultura do esporte em todas as suas modalidades. E deu certo. Em 1936 foi fundada a APEA.

O nome de batismo nunca foi mudado: Associação Prudentina de Esportes Atléticos.

A gloriosa APEA, que recebeu daqueles notáveis homens do passado, as cores branco, preto e
encarnado. As mesmas cores do pássaro jandaia paulista. A última reunião para fundação da
Prudentina, foi dia 26 de outubro de 1936, no prédio da Rua Nicolau Maffei, número 8. Ali
estavam figuras nobres da sociedade de Presidente Prudente, todas empolgadas com o
empreendimento que começava a nascer. E na mesma data, os idealizadores do projeto
elegeram a primeira diretoria da Apea. Presidente, Adalberto Goulart; vice-presidente,
Arthur Marrafão; primeiro secretário, Dídimo de Jesus; segundo secretário, Francisco de Vivo;
tesoureiro, Victório Cornaglia. A APEA sempre teve um time forte no basquete, conquistando vários troféus ao longo dos anos.

Na reunião ocorrida em 18 de junho de 1940 foi discutida a criação de uma seleção de futebol na Prudentina, sem deixar de enfatizar o basquete. Mas para disputar torneios deveria construir um estádio para mandar os jogos. A prefeitura se mobilizou e reservou um local para ser o estádio. Mesmo com dificuldades financeiras a APEA montou um bom time de futebol, só que ainda não tinha um estádio.

Em 1943 diretores da Prudentina se reuniram juntamente com as pessoas da cidade. O que acabaria dando na construção do estádio.

O grande rival da Prudentina era o Corinthians, em que os dois disputavam os ''derbys'' na cidade, levando bons públicos.

Apesar de ter uma equipe profissional, os gastos aumentaram muito para a manutenção do time e a APEA quase foi extinta ainda nos anos 50, mas se manteve de pé para as épocas gloriosas que viriam posteriormente.

Prudentina em 1958

Com Félix Ribeiro Marcondes na presidência a equipe foi campeã da Taça Carvalho Pinto em 1960 e no ano de 1961 a maior glória, a conquista da segunda divisão de São Paulo em cima da Ponte Preta, conseguindo o acesso para a divisão principal do estado. O time ganhava destaque na mídia e seus jogadores eram cobiçados por times de ponta como o goleiro Glauco, que quase se transferiu para o Santos.

 

A APEA sofria ameaça de não participar do campeonato, já que os dirigentes achavam que o time seria humilhado. A estréia do time na elite foi contra o Comercial no dia 8 de julho de 1962 no Estádio Félix Marcondes, onde persistiu o 0 x 0.

O time de Presidente Prudente conseguia se manter na Série A-1, algumas vezes no desespero outras com folga. A melhor campanha da APEA na primeira divisão foi em 1966 quando ficou na oitava posição entre 15 equipes. A equipe também levava a população da cidade ao estádio.


A equipe se manteve na elite graças a recursos doados pela população da cidade, empréstimos, venda de jogadores que o dava o mínimo de dinheiro para permanecer. Porém em 1967 o time não resistiu e acabou rebaixado, para a tristeza da torcida apeana.

O que fez o time declinar foi justamente a falta de capital, muitas vezes terminando o ano mal financeiramente, principalmente que teve de reformar a sede e estádio. Após o rebaixamento o time entrou em crise.

Em janeiro de 1968 a crise se agravou, e a diretoria dizia que o clube não deveria disputar o
campeonato da divisão inferior por não ter retorno financeiro, ficando acertado o pedido de afastamento da Prudentina
por um ano, conforme ofício lido na reunião de 21 de maio de 1968. A licença terminou no dia 30 de abril de 1969, quando a Apea voltaria a disputar o certame. Daí em diante, se daria ênfase ao
departamento social e o diretor Antônio Macca não perdia tempo.

 

Após seu rebaixamento, em 1967, desativou o departamento profissional e nunca mais retornou às disputas organizadas pela Federação Paulista de Futebol.

Participações nos estaduais

Campeonato Paulista – 6 vezes, em 1962, 1963, 1964, 1965, 1966 e 1967.

São Paulo Campeonato Paulista – Série A2 – 11 vezes, em 1948,1949, 1950, 1951, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959 e 1961.


O futebol não teve mais vez na Prudentina, já que era considerado trabalhoso e que gastava muito dinheiro, encerrando as atividades da Prudentina no futebol profissional. Após a desativação, o seu estádio foi demolido e usado para a expansão da parte social do clube.

Estádio: Félix Ribeiro Marcondes
Nome: Estádio Félix Ribeiro Marcondes
Local: Presidente Prudente/SP
Capacidade: 15000 pessoas
Inauguração: 1946
Primeiro Gol:
Recorde de Público:
Demolição: provavelmente em 1969/1970. Foi usado para a expansão social da APEA.
Propriedade: Associação Prudentina de Esportes Atléticos
Obs: Félix Ribeiro Marcondes foi presidente da APEA de 1957 a 1967.

Hino: Autor: Cesar Cava

Eu sou torcedor da Prudentina,
O clube que orgulha a região,
Com sangue, com denodo e disciplina
A Prudentina é que domina
Erguendo alto o nosso pavilhão,
Querido tricolor Sorocabano,
Aqui estou para gritar, para sofrer,
Cantando as suas glórias me ufano,
Sou feliz, sou apeano,
E serei até morrer...

Adoro o preto, o branco e o encarnado,
Prudentina o teu nome é tradição,
As cores deste clube tão amado,
Cabem inteirinhas em meu coração!

(Fonte: Emubra Enciclopédia, Site da APEA)

*(ATUALIZAÇÃO A QUALQUER MOMENTO)

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